Tu...

Na minha mente desenho os traços da tua cara, todos os contornos que conheço, e os que desconheço... Pinto todos os nossos momentos, aqueles que viajam pela minha cabeça, que me fazem derramar uma pequena lágrima... Tento recordar-me da tua boca, por onde saíam palavras maravilhosas, palavras essas que me faziam sorrir, que faziam com que eu a cada dia que passasse, ficasse mais feliz, com que eu acordasse todos os dias e me lembrasse de ti... Palavras únicas, duma boca única, pertencente a uma pessoa única...A pessoa que neste momento me faz chorar enquanto penso nela... O porquê, não o percebo! Talvez nem seja para perceber, talvez seja mesmo o destino... Só queria tirar-te da minha cabeça, do meu coração, de mim... E morro, só de pensar que só hoje percebo, que não aproveitei ao máximo todos os momentos... Momentos esses que por muito que queiramos, passam por nós num ápice...

o Nosso futuro...

Aviso

Carta escrita em 2070:

"Estamos no ano de 2070, acabo de completar os 50, mas a minha aparência é de alguém de 85. Tenho sérios problemas renais porque bebo muito pouca água. Creio que me resta pouco tempo. Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade. Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro com cerca de uma hora. Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele. Antes todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira. Agora devemos rapar a cabeça para a manter limpa sem água. Antes o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje os meninos não acreditam que a agua se utilizava dessa forma. Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDA DA ÁGUA, só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a água jamais se podia terminar. Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Antes a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo. A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água. A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozono que os filtrava na atmosfera. Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados. As infecções gastrointestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte. A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-te com água potável em vez de salário. Os assaltos por um bidão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética. Pela ressiquidade da pele uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40. Os cientistas investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar agua, o oxigénio também está degradado por falta de árvores o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações. Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos, como consequência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações. O governo até nos cobra pelo ar que respiramos. 137 m3 por dia por habitante e adulto. A gente que não pode pagar é retirada das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar, não são de boa qualidade mas pode-se respirar, a idade média é de 35 anos. Em alguns países ficaram manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército, a água tornou-se um tesouro muito cobiçado mais do que o ouro ou os diamantes. Aqui em troca, não há arvores porque quase nunca chove, e quando chega a registar-se precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano têm sido severamente transformadas pelas provas atómicas e da indústria contaminante do século XX. Advertia-se que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém fez caso. Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito que eram os bosques, lhe falo da chuva, das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o saudável que era a gente. Ela pergunta-me: Papá! Porque se acabou a água? Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpado, porque pertenço à geração que terminou destruindo o meio ambiente ou simplesmente não tomámos em conta tantos avisos. Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na terra já não será possível dentro de muito pouco porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível. Como gostaria voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto quando ainda podíamos fazer algo para salvar o nosso planeta terra!"

Documento extraído da revista biográfica "Crónicas de los Tiempos" de Abril de 2002.

FAZ CHEGAR ESTA MENSAGEM A TODAS AS PESSOAS QUE CONHEÇAS. POR CADA UMA QUE O LEIA, CRIARÁS UM POUCO DE CONSCIÊNCIA PARA CUIDAR À SUA VOLTA. NÃO O TOMES POR UMA PIADA. ISTO E UM ASSUNTO SÉRIO...

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Obviamente isto não foi escrito por mim, mas pensei que fosse algo sério e importante, que devia ser destinado a todas as pessoas. Pensem no que leram...

Melhor que isto? 

Tudo o que eu queria era que aquilo nao tivesse acontecido.. Admito, fui eu a culpada, mas realmente nunca pensamos no momento de agir, apesar de que a coisa que mais ouvimos dos amigos é "pensa sempre duas vezes antes de agires!"... No momento, alguém se lembra disto? Claro que nao, é frustrante! Obviamente, depois de feito, já nada há a fazer, e de seguida vem aquele sentimento cujo o nome é arrependimento, e neste preciso momento, é como se carregássemos no botao "Stop" da nossa vida, e começamos a reflectir sobre a nossa atitude. Pedir desculpa, não sei se vale de aguma coisa, talvez valha.. Porém, fica sempre "lá" como uma ferida desinfectada, ainda por sarar... Porque é que te perdi naquele dia? Porque é que te fui dizer aquela simples palavra... tu sabias que eu adorava o mar, aquele som, aquela maresia que me satisfaz, aquela tranquilidade.. tu sabias, convidaste-me para observa-lo juntamente com o pôr-do-sol, e o que é que eu fui fazer?!Atendo o telefone, já talvez um pouco perturbada pois tinha imensos trabalhos de casa para fazer e relatórios para entregar, e vi que eras tu... mil pensamentos me percorreram a cabeça... Ouvi tudo o que tinhas para dizer, pensei durante 3 segundos, e disse "não" e logo de seguida tentei arranjar uma desculpa esfarrapada que me saiu em mil gaguejos "Tenho aquele relatório de biologia para entregar, e o outro de ciências, e tenho a minha mãe doente.. desculpa..." Caminhei para o meu quarto, a imaginar como é que será que ele tinha ficado...Contudo, corri de novo para o telefone, marquei o teu número (ja sabia de cor), e esperei.. Não atendias, e por momentos, pressenti que tinha feito asneira... Já não era a 1º vez, pois não? De facto, não era.
Saí de casa, e corri para aquele muro em frente á praia, mas não havia um único sinal teu. Não queria acreditar, passei por tua casa, e a tua irmã mais nova informou-se que saiste sem dizer nada... Agora, onde te encontrar? Lembrei-me do sítio mais provável, as "nossas" dunas. Era exactamente aí onde só podias estar! Mais uma vez corri, quando lá cheguei procurei-te por todo o lado. Apenas uma concha que tinha perdido há meses encontrei lá...

p.s: Isto não é verídico! Foi escrito para Português... não sei se alguém vai gostar... contudo, decidi por aqui... comentem na mesma

Impulso

Realmente... dias, horas, minutos, segundos, milésimas de segundos, a pensar... A pensar se hei-de submergir neste mundo em que nao há respostas para os meus porquês... Pensar se hei-de arriscar.. tenho medo! Peço a Deus que me ajude, mas será que Ele me quer ajudar? Será que vale a pena ajuda? Para tomar certas e difíceis decisões, que nunca vou ter a certeza se foram as melhores... Tenho medo de arriscar... Tenho medo de me aventurar a entrar na mágoa, de novo, tenho medo de vir a contorcer-me de dores infindáveis no meu interior... E digo, chega! Basta! Apenas é o que eu peço... Seguir impulsos? Não sei... Talvez... Bom, e aqui entra bem aquela frase: "Não te arrependas daquilo que fizeste sem pensar, mas sim do que não fizeste por pensar de mais..."

Tenho de confessar que não ando lá muito inspirada... Mas também, quase ninguém lê este blog, como tal n faz muita diferença...

Simplesmente uma verdade...